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Densidade mineral óssea em ciclistas de estrada de alto nível

Sabemos que o ciclismo promove diversos benefícios à saúde, como a melhora da aptidão aeróbia, aumento da resistência de força nos membros inferiores, redução no risco de mortalidade por doenças cardiovasculares e câncer.

No entanto, estudos têm observado que Ciclistas de Estrada Altamente Treinados (> 9 anos de ciclismo) podem demonstrar menor densidade mineral óssea (DMO) em diferentes regiões do corpo (coluna lombar, pelve e fêmur) quando comparado à indivíduos destreinados ou praticantes de atividades de impacto (i.e. corrida) de mesma idade [1].

Acredita-se que a ausência de impacto decorrente de longos períodos de treino sobre a bicicleta seja um dos principais fatores pela menor DMO. A fim de contrapor esse efeito, sugere-se a inserção de atividades de impacto (i.e. corrida) ou do Treinamento de Força ao programa de treinamento do Ciclista, influenciando positivamente a massa óssea do seu Atleta [1].

Por isso, caso você (Profissional de Educação Física, treinador etc.) treine algum Ciclista que faça parte do perfil mencionado anteriormente, fique atento e utilize estratégias adicionais ao programa de treinamento para minimizar as chances de problemas futuros com a massa óssea do seu Atleta.

Vale lembrar que a massa óssea de indivíduos que utilizam o ciclismo como esporte recreativo ou que são atletas amadores não é alterada ou prejudicada pelo treinamento [1].

Assim, continue girando a corrente, gerando adaptações e aumentando sua saúde e qualidade de vida!

Por essa e outras particularidades do corpo humano frente ao esporte (ex. Ciclismo), sempre prefira a orientação de um Profissional de Educação Física. Ele estuda e trabalha pela sua saúde!

Ótimas pedaladas.

Referências bibliográficas

  1. Olmedillas, H., González-Agüero, A., Moreno, L. A., Casajus, J. A. & Vicente-Rodríguez, G. Cycling and bone health: A systematic review. BMC Medicine 10, (2012).

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